Nesta sexta entra em cartaz em Natal o filme A Queda - As Últimas Horas de Hitler. Uma grande notícia a exibição dessa obra do jovem diretor alemão Oliver Hirschbiegel, que tem obtido uma excelente receptividade em toda parte. Assim foi também no Brasil, quando lançado há poucos meses. Por mais de uma vez, em seu blog, Moacy Cirne revelou sua admiração por A Queda, reiterada por uma conversa telefônica que mantivemos, em sua última visita a Natal, onde ele me forneceu maiores detalhes sobre o filme. Mas o que poderia se tratar de uma bela notícia para os cinéfilos natalenses (já tão carentes de lançamentos de importantes obras) , acaba resultando num efeito contrário, motivado por uma atitude absurda assumida pela rede exibidora Moviecom (nomezinho safado, que Moacy pronuncia de outra maneira) . Vejam o absurdo. A Queda será exibido até quinta da próxima semana, numa única sessão. E, como se isso não bastasse, no pior dos horários: às 21:10 horas. Ou seja, um horário que tem tudo para desestimular o espectador de assisti-lo, pois saírá do cinema por volta da meia-noite, enfrentando o risco de ser assaltado, pois Natal não é mais aquela cidade segura e tranquila de quando cheguei aqui. E segundo me informou a funcionária, se o filme tiver boa aceitação, continuará em cartaz depois de quinta e, aí sim, será colocada mais uma ou duas sessões. Ora, bolas. Como é que ele vai ter uma maciça presença de público sendo exibido em uma sessão diária e num horário tão inconveniente? Pelo visto, essa tal de Moviecom acha que o cinéfilo natalense só merece bobageiras feitas pelo cinemão americano, que não tem o gosto, a sensibilidade e a inteligência para ver os grandes filmes. O que dá a seu gesto um significado de discriminação, de desprezo por nós. E eu que esperava ver A Queda nesses próximos dias, terei que esperar o seu lançamento em DVD, que, não deve demorar. E creio que muita gente seguirá o meu exemplo.
sexta-feira, julho 01, 2005
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário