
O relógio sem ponteiros: uma das imagens do sonho do
velho professor, nos primeiros minutos de "Morangos
Silvestres".
- Laura (Otto Preminger)
- Morangos Silvestres (Ingmar Bergman)
- Matar ou Morrer (Fred Zinnemann)
- Hannah e Suas Irmãs (Woody Allen)
- Amarcord (Federico Fellini)
- Onde Começa o Inferno (Howard Hawks)
- Luzes da Cidade (Charles Chaplin)
- Festim Diabólico (Alfred Hitchcock)
- Eva (Joseph Losey)
- O Homem dos Olhos Frios (Anthony Mann)
- O Homem que Sabia Demais (Hitchcock)
- Manhattan (Allen)
- Domínio de Bárbaros (John Ford)
- Atlantic City (Louis Malle)
- O Trem (John Frankenheimer)
* Sem ordem preferencial.
- Morangos Silvestres (Ingmar Bergman)
- Matar ou Morrer (Fred Zinnemann)
- Hannah e Suas Irmãs (Woody Allen)
- Amarcord (Federico Fellini)
- Onde Começa o Inferno (Howard Hawks)
- Luzes da Cidade (Charles Chaplin)
- Festim Diabólico (Alfred Hitchcock)
- Eva (Joseph Losey)
- O Homem dos Olhos Frios (Anthony Mann)
- O Homem que Sabia Demais (Hitchcock)
- Manhattan (Allen)
- Domínio de Bárbaros (John Ford)
- Atlantic City (Louis Malle)
- O Trem (John Frankenheimer)
* Sem ordem preferencial.
11 comentários:
Dessa relação eu só me lembro de ter visto Luzes da Cidade, e Matar ou Morrer; e já faz muito tempo,de modo que não me acho em condições de fazer qualquer avaliação. Mas é uma boa lembrança para os apreciadores de filmes. Meu abraço.
boa a lista, desconheço dois ou três. olha, em outra circunstância talvez preferisse o luzes da cidade, acho que já até falamos sobre o início e final deste filme, hm? mas hoje ficarei com o morangos silvestres.
um beijo, querido.
Sobreira, olha o que diz Bergman sobre a ideia do roteiro, em entrevista a Björman, Simma e Mans:
"Um dia, era de manhã cedo, peguei a estrada para Dalécarlie. Saí de Estocolmo às 4 ou 5 horas. Uma hora depois, aproximadamente, eu estava em Uppsala. (...). Vovó morava na rua Nedre Slottsgatan, número 14, em frente ao Skrapan, a escola, vocês sabem. Era um edifício muito velho e ela tinha um apartamento imenso. No longo corredor, tinha um banheiro com as paredes forradas de veludo. Os aposentos eram grandes, havia relógios de parede que tocavam, tapetes enormes, e móveis imponentes. O interior não tinha mudado desde que minha avó mudou para lá, recém-casada. Era um pouco a reunião do mobiliário de duas famílias burguesas, com quadros da Itália, esculturas e palmiers.
Era lá que eu morava, de tempos em tempos, quando era pequeno, e este meio me marcou fundo.
Em suma, neste dia, chegando em Uppsala, me veio subitamente a idéia de dar uma volta no número 14 da rua Slottsgatan. Era no outono, o sol começava a se mostrar atrás da Catedral e os relógios soavam 5 horas. Eu entro no pequeno pátio, que era recoberto de pedra redonda, subo as escadas e no momento em que pego o puxador da porta de serviço, que tinha ainda um vidro despolido colorido, digo a mim mesmo de repente: imagine um pouco, você abre a porta, e o que você vê, a velha Lalla, a velha cozinheira, com seu grande avental. Ela está preparando a sopa de aveia, como ela fez tantas vezes quando eu era pequeno. De um golpe só podia abrir a porta da minha infância".
beijos.
O início do Festim Diabólico realmente merece entrar nessa lista. O do Luzes da Cidade também acho muito bom. Já Manhattan eu não lembro, pois vi o filme há 8 anos... Mas, provavelmente, deve ser também, pois acho o filme extraordinário.
Cultura? O lugar é aqui:
http://culturaexmachina.blogspot.com
Sobreira, o início de Morangos Silvestres é antológico, mesmo.
Os de Laura, Amarcord e Homem dos Olhos Frios também.
Os outros terei que rever, pois não lembro dos inícios, mas não será nenhum sacrifício, pois são grandes filmes.
E preciso ver correndo o filme do Ford!
Um abraço.
Querido amigo, tudo bem?
Ah eu concordo com você, embora alguns dos filmes eu não tenha visto. Acho antológico o início de Amarcord que casa com o final em poesia infinita das sementes volitando em seu balé de vida. Chaplin, nem preciso lhe falar. Como ele nos falava com a liguagem dos gestos e da imagem, seu capricho não era só no início. Belas escolhas...
Um beijo!
Querido Francisco
Da vasta lista aqui apresentada identifico apenas 5, os quais vi e me agradaram muito.
Os outros... com esses nomes não os reconheço.
Beijinhos
Mas bah, Sobreira.
Vi poucos, mas como já disse em outra ocasião, sua opinião, quando o assunto é cinema, para mim é referência.
Abração.
Bom dia, Francisco,
passando por aqui para deixar meu abraço e dizer, mais uma vez, como admiro sua paixão pelo cinema.
Caro Sobreira,
dessa relação de clássicos, eu vi quase todos. E concordo plenamente com a sua escolha. Se coubesse mais um, citaria "Janela Indiscreta", de Hitchcock. Poucas vezes vi um filme com uma abertura tão inteligente quanto a dessa fantástica obra do velho Alfred. A câmera passando pela sala do apartamento do personagem do Jimmy Stewart, mostrando as fotos, as coisas de fotógrafo, sem dizer nada, sem uma única legenda, já mostra o que o personagem é, o que faz... E aí termina mostrando o Stewart com a perna engessada. Cinema puro!
carpe diem. Aproveite o dia e a vida.
escolho Luzes da Cidade, por homenagem aqui à sua casota. :)
Grande abraço
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