domingo, julho 09, 2006

A NUDEZ DE SOPHIA


A atriz Sophia Loren foi a escolhida para aparecer na capa do Calendário Pirelli, quando este está completando, em 2006, quarenta anos de circulação A notícia vinha acompanhada da informação de que Sophia tinha posado sem roupa. Mas logo veio o desmentido, não sei se do editor do famoso Calendário, ou do agente da atriz: ela vai aparecer usando uma lingerie preta e envolta em um lençol. Não li a primeira notícia. Se tivesse lido, não teria acreditado. O motivo? Ora, se Sophia, quando jovem, nunca posou nua para uma revista, e, no cinema, apenas mostrou as mamas em "Duas Noites com Cleópatra", quando ainda era uma ilustre desconhecida, não seria agora, perto de completar 72 anos, que iria exibir suas partes íntimas. E sou levado a acreditar que o convite para posar nua nem tenha lhe sido feito, se não por respeito à idade de Sophia, mas pela certeza de que ela não iria aceitá-lo. Nem por todo o dinheiro do Banco da Itália. E fã ardoroso da atriz, desde quando a vi pela primeira vez no cinema, em "A Mulher do Rio" , fico feliz em saber que, já na casa dos 70, ela é a escolhida para a capa da quadragésima edição do Calendário Pirelli, desbancando mulheres com idade para serem suas filhas ou até netas. Grande Sophia! Vou também, hoje, te prestar a minha homenagem, torcendo para que a Seleção do teu país conquiste o título da Copa do Mundo. Apesar de ser também fã do mágico futebol do francês Zinedine Zidane.
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Agora vou dizer uma palavrinha sobre um colega de Sophia, ambos nascidos em 21 de setembro. Esta semana revi "Flores Partidas" e "Encontros e Desencontros". Continuo gostando desses 2 filmes, que, por coincidência, são estrelados por Bill Murray. É curioso como esse ator que começou a carreira fazendo comédias (a única exceção no período, me parece, foi "O Fio da Navalha"), tornou-se um ator dramático de forte expressividade,, como o atestam os seus últimos trabalhos. Nos dois filmes, Murray exibe, na maior parte das vezes, um ar "blasé", aliado a uma expressão irônica, os quais, na medida em que assumem uma postura crítica diante da vida e de certas pessoas, demonstram nele um grau de inteligência e sensibilidade que o tornam um dos grandes atores do atual cinema americano.

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