quarta-feira, janeiro 11, 2006

SOPRANDO A PRIMEIRA VELINHA


Hoje está fazendo um ano que iniciei este blog. Em 11 de janeiro de 2005 o Luzes da Cidade ingressava no mundo da blogosfera, com uma crítica sobre o filme de Chaplin que inspirou o nome deste espaço. Antecedendo o texto, fiz algumas considerações, entre as quais informava que, apesar do título, o meu blog não iria se dedicar exclusivamente às coisas do cinema, muito embora este fosse ter um maior destaque. E assim tem sido nesses doze meses. E assim será até enquanto ele existir. Mesmo ocupando um espaço menor, tenho divulgado o meu trabalho literário, publicando textos extraídos dos meus livros e também inéditos. Também escrevi sobre outros escritores e publiquei, em pequeno número, é verdade, textos de poetas, consagrados ou não. Andei, ainda, publicando umas poucas crônicas de minha autoria. Mas o cinema continuou sendo o assunto mais relevante.
Curioso é que a minha decisão de editar um blog surgiu de repente, e depressa a levei a cabo. Jamais pensei nessa possibilidade, desde que ingressei na Internet. Me lembro, poucos meses antes, de uma sugestão de Bené Chaves (que já fazia circular o seu O Apanhador de Sonhos) para que eu criasse também o meu. Foi numa reunião que tivemos com Moacy Cirne, numa das vindas deste a Natal. "Quero lá o quê!", reagi de imediato. No entanto, não muito tempo depois... É como aquela história de que nunca se deve dizer que desta água não beberei.
Preciso confessar que, mais do que, talvez, o meu prazer de escrever (a necessidade, diria melhor), a grande satisfação que tive durante esses doze meses foi o ensejo de conhecer pessoas inteligentes, sensíveis e talentosas, além de possuírem uma grande qualidade humana. Elas me gratificaram com palavras amáveis, nas suas visitas, onde não faltou uma boa dose de generosidade; e me proporcionaram momentos preciosos ao visitar os seus blogues. Quero, sem citar nomes, fazer um agradecimento especial àqueles que se mantiveram mais assíduos em suas vindas ao Luzes da Cidade. Mas também agradeço aos que aqui vieram esporadicamente, aos que , assíduos por algum tempo, de repente tomaram um chá de sumiço. Agradeço até mesmo àqueles que me visitaram uma única vez. Como , ao me lerem, dissessem para si mesmos, o diabo é quem vem outra vez por aqui. A todos deixo um grande abraço e os votos de um venturoso ano que está se iniciando.

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