Frederick Watts (1817-1904)
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Esperança
Lá bem no alto do décimo segundo andar do Ano
Vive uma louca chamada Esperança
E ela pensa que quando todas as sirenas
Todas as buzinas
Todos os reco-recos tocarem
- Ó delicioso vôo!
Ela será encontrada miraculosamente incólume na calçada,
Outra vez criança...
E em torno dela indagará o povo:
- Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá
(É preciso dizer-lhes tudo de novo!)
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
- O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...
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Extraído de "Literatura Comentada - Mário Quintana
Abril Educação, 1982.
Francisco,
ResponderExcluirQuerido...
Um 2009 abençoado para você também!
Quintana traz nas palavras uma verdade tão simples que incomoda! Isso me encanta! Sou fã das inquietudes que transformam-nos e que transforam tudo o que nos rodeia!
Um beijo grande.
Fica com Deus!
Dedéia
E que nós nunca nos esqueçamos da esperança...
ResponderExcluirCom carinho,
Caríssimo Sobreira,
ResponderExcluirLindo este poema!Desculpe a falta de palavras e atençaõ com seu blog, é que andei meio aflita neste fim de ano...que 2009 seja muito bom para todos nós que buscamos!
Grande beijo
Francisco querido, ando com a conexão muito difícil, mas até o fim do mês devo voltar à civilização. Obrigada pelo comentário e pela sugestão, vou tentar achar o filme. Um beijo.
ResponderExcluirOlá Sobreira!
ResponderExcluirA esperança é tudo, quem a perde perde a própria alma. bela escolha de poema! Feliz 2009! Beijos!